sábado, 18 de abril de 2009

Bom dia!

Todos trabalhamos com objetivos. Uns mais, outros menos; mas todos precisam de um foco. Não exatamente para poder alcançar algo na vida, mas porque é uma necessidade humana: não conseguimos aceitar a vida simplesmente como um mar que guia o nosso barquinho à deriva.
Entretanto, aos recém completados 21 anos de idade, posso dizer que só isso não me basta. Não me basta porque percebi a engenhosidade da coisa: trabalhar, missão cumprida e lá vem denovo a necessidade de uma nova meta. É a depressiva pergunta "até onde isso vai durar?!". Depressiva porque a rotina nos enfadonha; a mim e a todo ser humano deste planeta.
O que falta é perceber a real regra do jogo: a felicidade não é tão manipulável como imaginamos. É humildade para aceitar o fato de que a vida é para ser vivida. Não como o carpe diem propõe, mas reconhecendo nossos limites. É parar para simplesmente notar como uma simples noite estrelada pode nos fazer feliz. E ela está lá em cima sempre! Da mesma forma com que a vida inteira se extende diante de nós e nos diz: "lhe darei o maior presente de todos, a chance de acordar a cada manhã". E do acordar criamos a chance de fazer diferente, a criatividade para tornar cada dia único e deixar que o amor, com suas carícias e dores, nos diga o que é felicidade, não que nossos objetivos mesquinhos o façam.

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